Com apenas um único óbito entre as 393 crianças nascidas vivas
no período, a cidade obteve uma taxa de 2,5 mortes a cada mil
nascidos vivos, contra as 11,5 mortes da média do Estado de São
Paulo e, 9,7 da média regional. Segundo informações, o referido
óbito se deu por afecções originadas durante o período perinatal.
O índice não só é o
menor entre o dos 24 municípios que integram a área de cobertura
da DRS-III de Araraquara, mas também manteve Descalvado pelo
segundo consecutivo entre os municípios do Estado com a menor
média de mortes em cada mil crianças nascidas vivas.
Esse
ranqueamento já havia sido conquistado no ano passado
com a divulgação das taxas referentes ao ano de 2011,
quando Descalvado obteve uma média de 2,8 mortes a cada
mil nascidos vivos.
Destacadamente, desde o ano de 2009 o município vem
reduzindo drasticamente a sua taxa de mortalidade
infantil. Naquele
ano, a taxa iniciou sua trajetória de queda, conquistando
o
índice de 5,6 - 57% menor do que no ano anterior (2008).
Desde então, Descalvado vêm se destacando no ranking
estadual.
(Veja tabela ao lado). |
Ano |
Taxa de Mortalidade |
2008 |
9,8 |
2009 |
5,6 |
2010 |
2,9 |
2011 |
2,8 |
2012 |
2,5 |
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Os números
confirmam, ainda, a evolução progressiva da qualidade de vida no
município nos últimos anos, já que a taxa de mortalidade
infantil é o principal indicador utilizado pela ONU (Organização
das Nações Unidas) na medição do IDH (Índice de Desenvolvimento
Humano).
Os resultados
satisfatórios são atribuídos ao desempenho descalvadense às
políticas públicas que o governo municipal colocou em prática
para melhorar a Saúde Pública local em todos os seus aspectos.
Como por exemplo, o projeto Aconchego de Mãe, que ampliou
significativamente as orientações e os serviços
multiprofissionais especializados para mães e bebês desde o
pré-natal até o período pós-parto, incluindo a amamentação.
Aumentou-se o
número de exames durante o pré-natal e intensificou-se o
trabalho com os grupos de gestantes. Entre as ações
desenvolvidas no âmbito do projeto, que foi instituído em 2010,
destacam-se também a realização de atendimento domiciliar a
gestantes pelas equipes das USFs (unidades de saúde da família)
e o oferecimento gratuito do teste do pezinho ampliado, que
compreende mais de 20 exames além dos preconizados pelo
Ministério da Saúde.
Com este índice,
Descalvado chega a ter melhores taxas que países desenvolvidos
como Suécia (2,7), Japão (2,8), França (3,3), Espanha e Itália
(3,4) e Canadá (4,9).
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