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O aterro sanitário de Leme recebeu a pior avaliação da Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) entre as cidades da região,
no Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos 2013, divulgado na
terça-feira (6). A cidade e outros 28 municípios do estado tiveram aterros
considerados 'inadequados' pelo órgão. A Prefeitura informou que contratou uma
empresa especializada para adequação das normas.
Os 91 mil moradores de Leme produzem 76 toneladas de lixo todos os dias, mas
somente 7% são reciclados pela cooperativa da cidade. O restante vai para o
aterro, que foi considerado um dos piores do Estado de São Paulo. |
Para o professor Valdir Schalch, do Departamento de Hidráulica e
Saneamento da USP, a situação é preocupante. “É a poluição através
do líquido do chorume, que sai do aterro e tem contaminação
potencial de água subterrânea e água de rios”, disse.
COLABORAÇÃO
- Os moradores podem ajudar se reciclarem o lixo que produzem. O
torneiro mecânico Vladimir Penteado faz a parte dele e costuma
separar plásticos, papelão, e outros materiais que tem em casa. “E
assim vai reciclando. Isso ajuda o meio ambiente. Se todo mundo
fizesse isso, ajudaria mais. Tem muita gente que joga no canteiro e
não faz nada”, disse.
ADEQUAÇÕES
- AdequaçõesA Secretaria de meio ambiente de Leme informou que já
esta tomando medidas para solucionar o problema e, no início do ano,
contratou uma empresa para fazer adequações.
“Em todo lixo
depositado é feita a cobertura, a compactação, a drenagem dos gases,
a retirada de chorume, os taludes e toda a composição vegetal. Na
próxima inspeção da Cetesb, o índice de qualidade de resíduos vai
estar bem acima”, disse a secretária de Meio Ambiente, Fernanda
Cândido de Oliveira.
A Prefeitura
informou que está em fase elaboração um plano de gerenciamento de
resíduos sólidos, que prevê aumentar a estrutura da coleta seletiva.
*Fonte:
G1/São Carlos / Foto: Ely Venâncio
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