DIFICULDADES
- Sem pagamento desde janeiro, uma funcionária da usina, que não
quis se identificar, relatou que a situação está cada dia mais
difícil. “Tenho família, filho para manter, assim não tem
condições. Ninguém dá uma satisfação e a gente fica sem saber o
que fazer”, disse.
NEGOCIAÇÃO -
Segundo o presidente do sindicato que representa a categoria na
cidade e região, Raimundo Vilasboas de Oliveira, houve uma
negociação na terça-feira (18) com a empresa, que se comprometeu
a pagar os trabalhadores na próxima semana.
“A partir de
terça-feira (25) vamos negociar o pagamento referente ao mês de
fevereiro. Não sei responder o motivo do atraso, o que a gente
ouve é que o setor passa por dificuldade, mas não posso afirmar
se esta é causa”, disse Oliveira.
Segundo
sindicalista, apesar dos transtornos causados aos funcionários
desde o começo do ano, não existe a possibilidade de greve. “Nós
entendemos que a melhor saída para o trabalhador é realmente
negociar diante da situação que enfrentamos”, afirmou.
A
EMPRESA - Em
nota, a usina informou que o setor sucroalcooleiro passa por
dificuldades devido aos preços de produção, que são superiores
ao de comercialização dos produtos. Com isso, as usinas têm
operado no vermelho nos últimos anos.
*Com informações do G1/São Carlos
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