desempenho dos
alunos que fiquem entreos níveis básico e avançado. A pasta não
informou, no entanto, as médias alcançadas pela rede nas duas
provas - não é possível saber se houve piora nas duas
avaliações.
A proporção de
alunos que ficaram no pior nível de proficiência (abaixo do
básico) aumentou tanto no ciclo 2 do fundamental (6.º ao 9.º
ano) quanto no médio entre 2013 e 2012. No fundamental, 30%
ficaram no patamar, ante 28,5% no ano anterior. São alunos
incapazes, por exemplo, de organizar, em sequência, os episódios
principais do enredo, em conto e fábula.
Já no ensino
médio, 39,6% estão nesse nível mais baixo, ante 34,4% em 2012.
Com esse desempenho, um aluno do 3.º ano não consegue, por
exemplo, distinguir um fato da opinião sobre esse mesmo fato em
um artigo opinativo.
Em Matemática, a
proporção de alunos no nível mais baixo caiu nos anos finais do
fundamental (de 36,6%, em 2012, para 36,5% em 2013) e no médio
(de 55,8% para 55%). Isso significa que esses alunos não
conseguem identificar o raio de uma circunferência, por exemplo.
O Idesp é
calculado a partir dos resultados do Saresp e do fluxo
(reprovação e abandono). Cada escola tem seu próprio índice, a
partir do qual é mensurada a taxa da rede. Como o Estado revelou
ontem, o ensino médio caiu de 1,91 para 1,83 e o ciclo final do
fundamental ficou estagnado em 2,50 entre 2012 e 2013. As metas
para 2030 são de 5 e 6, respectivamente.
O governador
Geraldo Alckmin (PSDB) comentou ontem o Idesp da rede. "O ensino
médio é uma dificuldade no mundo todo", afirmou ele.
COMEMORAÇÃO
- Alckmin comemorou o desempenho da rede nos anos iniciais (1.ª
a 5.ª série). "É o melhor índice de toda a série histórica",
disse. A etapa vem em ritmo de melhora e cresceu de 4,28 para
4,42 - a meta é de 7, também até 2030.
Segundo dados da
Secretaria, 16,1% dos alunos do 5.º ano estão nos níveis abaixo
do básico em Português (esse porcentual era de 18,1% em 2012).
Em Matemática, o índice é de 26,1% no nível mais baixo (em 2012
era de 27,9%). A partir deste ano, a pasta divulgou dados de
avaliação no 2º ano, em que 94,6% dos alunos estão entre os
níveis básico e avançado em Português - o que representa,
segundo o governo, que sabem ler e escrever
*Com
informações do Estadão.com / Foto:
Moacyr Lopes Junior
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