A água chegou a
ficar escura e a mancha tomou vários pontos do rio. Os peixes
mortos apareceram nas margens do rio rapidamente. Na época, a
usina explicou que as chuvas de dias anteriores teriam
influenciado o problema.
PIRACEMA - Outro
problema constatado por conta do vazamento é de que afetaria a
Piracema, período de reprodução de peixes que acontece a partir
de novembro. De acordo com pesquisadores do Centro Nacional de
Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (Cepta), alguns
peixes que estavam prontos para se reproduzir morreram, o que
fará com que a natureza leve cerca de seis anos para se
recuperar.
Um laudo revelou
que pelo menos 25 espécies de peixe morreram, entre elas o peixe
sapo, ameaçado de extinção.
O
ACIDENTE - A maior tragédia ambiental da história dos municípios
de Descalvado e Santa Rita do Passa Quatro levou à morte
milhares de peixes no Rio Mogi-Guaçu na noite do dia 4 de
outubro de 2013. Um tanque de armazenamento de material orgânico
da Usina Santa Rita estourou devido ao acumulo da água da chuva,
despejando no leito do rio uma enorme quantidade de resíduos
poluentes.
De acordo com a
equipe da CETESB que estiveram no local no dia seguinte ao
acidente, foi possível constatar o lançamento de resíduos
provenientes do tanque de armazenamento da usina diretamente no
rio, além do registro da grande mortandade de peixes.
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Para se ter uma
idéia da extensão do dano causado, pescadores da cidade de
Rincão, situada a mais de 80 Km abaixo do local do acidente,
também registraram a morte de uma grande quantidade de peixes,
além de notarem a presença manchas escuras provenientes do
resíduo despejado no Rio Mogi.
*Com informações
do G1/São Carlos
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