as economias que
dependem fortemente da demanda do país asiático. “O mercado de matérias
primas está em depressão e o petróleo é uma de suas vítimas”, diz o
estudo. Nesta
segunda, os contratos futuros do petróleo nos EUA tiveram queda de
1,48%, encerrando a US$ 41,87 por barril.
“Ao dependerem das
exportações, os países emergentes acabam por entrar na ‘linha de fogo’
dos mercados, já que as suas vulnerabilidades estão aumentando à medida
que a economia global derrete com seus saldos externos em queda, as suas
moedas se desvalorizam contra o dólar”, analisa a pesquisa.
JUROS NOS EUA
- Outro ponto apontado pelo estudo é a expectativa do mercado pela alta
na taxa de juros dos Estados Unidos. Isso porque juros mais altos
poderiam atrair para o país recursos atualmente aplicados em outros
mercados, como o Brasil. Por isso, a alta dos juros nos EUA tende a
motivar movimentos de alta do dólar em relação a moedas como o real.
“Em 2013, por ocasião do
anúncio de que o Federal Reserve dos EUA começaria a reverter as ações
de estímulo no âmbito do Quantitative Easing (relaxamento monetário),
emergiu a tese de que alguns emergentes seriam duramente afetados pelo
aumento das taxas de juros globais. Destacavam-se os cinco frágeis:
Brasil, Turquia, África do Sul, Índia e Indonésia, que poderiam ter
dificuldades para enfrentar um forte fluxo de saída de capitais de seus
países”, analisa a TOV Corretora.
“Se o Federal Reserve
decidir elevar as taxas de juros a partir desse ano, ele pode disparar
um forte movimento de aceleração da valorização de sua moeda. Com isso,
a economia global que já está devagar, pode cair ainda mais, levando os
próprios EUA a um novo ciclo de queda do PIB.”
*Fonte: G1/Economia
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