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Existe uma frase que diz:
“O que se faz agora com a criança é o que ela fará depois com a
sociedade”. Atentas a este princípio, as secretarias municipais de Saúde
e Educação e Cultura, em parceria, deram início ao projeto ‘Agente Mirim
contra a Dengue’ que visa mobilizar a comunidade – com a participação
direta dos estudantes -, e desenvolver ações para a não proliferação do
mosquito transmissor da dengue nos domicílios, com o intuito de cada
participante ter a sua responsabilidade acerca das atitudes de
prevenção. O
projeto teve início no dia 08 de junho na EMEF “Thereza dos Anjos
Puoli”, mas de acordo com as secretarias envolvidas, |
irá abranger a todas as
escolas municipais (na faixa etária de EMEI’s a Ensino Fundamental),
além do Sesi 205, Colégio Objetivo e Cedesc.
Sob a coordenação da equipe
do NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família (que tem atuação direta nas
unidades de saúde da família), o projeto consiste na visitação de todas
as escolas, explanação aos alunos através de vídeo e material educativo,
de modo a oferecer aos estudantes, a oportunidade de conhecer, aprender
e participar diretamente de uma ação efetiva no combate a dengue e ao
mesmo tempo propiciar valores e conhecimento necessários para o
aprimoramento de uma relação saudável com o meio ambiente.
“Trata-se de uma
educação em saúde e ambiental, onde nós pretendemos envolver de forma
educativa a participação direta dos estudantes, denominados Agentes
Mirins no combate ao mosquito Aedes Aegypti, através da interação da
escola com a sociedade. A dengue é um dos mais graves problemas de saúde
pública do nosso país e, neste ano, nossa cidade passou por uma
epidemia. Não há como questionar a necessidade da participação da
população, através da mudança de hábitos e atitudes das pessoas voltadas
a evitar a criação de larvas do mosquito em seu próprio ambiente”,
explicou Eukira Monzani, médica veterinária da equipe do NASF.
As informações são
passadas aos alunos de uma forma clara e objetiva, despertando neles o
desejo de participarem tornando-se ‘agentes mirins’. A eles são
entregues materiais como crachás, um impresso com informações sobre a
dengue e uma receita de repelente caseiro, além de um livreto em formato
de gibi, onde constam diversas brincadeiras.
“Esse será um trabalho
contínuo. A ideia é a de que, após termos concluído as visitas nas
escolas, com a ajuda dos agentes comunitários de saúde e mesmo a equipe
de controle de vetores, nós possamos estar visitando a casas desses
alunos e, aquela que estiver em ordem, sem possível criadouro, nós vamos
disponibilizar um adesivo que identificará aquela residência como um
local livre da proliferação da dengue, além de residir ali um agente
mirim”, ressaltou Eukira.
“É importante que a
população esteja pronta e conscientizada para saber quais as melhores
maneiras de prevenção, maneiras de combater o mosquito, sinais e
sintomas enfim a população deve estar atualizada quanto a estatísticas
epidemiológicas em relação a doença. Por isto resolvemos trabalhar com
os estudantes. Discutimos esse projeto junto do prefeito Henrique – o
qual sinalizou positivamente para esse nosso trabalho e, nesse sentido
temos que agradecer e destacar a parceria da Secretária de Educação,
profa. Rute, que muito tem colaborado com o projeto”, finalizou a
diretora de Saúde, Luiza de Cássia Tinelli.
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