Embasando a medida, há estudos realizados pela Polícia
Rodoviária Federal indicando que as principais ocorrências de
acidentes envolvendo veículos grandes acontecem no período da
noite e com condutores suspeitos de terem feito uso de algum
tipo de substância psicoativa.
A análise clínica
seria feita por laboratórios credenciados pelo Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran) e custariam em torno de R$ 270 a
R$ 290. A coleta de material (fios de cabelo ou unha) seria
feita nas clínicas dos Detrans e enviadas para os laboratórios.
Os resultados seriam disponibilizados online para os motoristas
entre 5 e 8 dias.
Os exames são
capazes de detectar o uso de diversos tipos de drogas e seus
derivados, como a cocaína (crack e merla), maconha e derivados,
morfina, heroína, ecstasy, ópio, codeína, anfetamina e
metanfetamina (rebite), usadas em um período de tempo de três
meses.
De acordo com o Contran, a medida atende a dispositivo da Lei 12.619, de 30 de
abril de 2012, conhecida como Lei do Motorista, que obriga o condutor das
categorias C, D e E a submeter-se a teste e a programa de controle de uso de
droga e de bebida alcoólica, instituído pelo empregador, com a ciência do
empregado.*Foto:
Marcos Alves
|