08/05/2015 (07h35)
Desemprego ficou em 7,9% no primeiro trimestre de 2015, diz IBGE
Percentual equivale a
7,9 milhões. No trimestre anterior, índice era de 6,5%. Região Nordeste
teve a maior taxa desocupação do país, 9,6%.
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A taxa de
desemprego subiu nos três primeiros meses deste ano e chegou a
7,9%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (7) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O
percentual equivale a 7,934 milhões de pessoas.
No quarto trimestre
de 2014, a desocupação ficou em 6,5% e nos três primeiros meses
do ano passado, em 7,2. Enquanto a região Nordeste teve a maior
taxa desocupação do país, 9,6%, a Sul registrou a menor, de 5,1%
no período, abaixo da média nacional. Na análise por estados, os
dois extremos ficaram com o Rio Grande do Norte, onde o
desemprego atingiu 11,5%, e com Santa Catarina, onde a taxa
chegou a 3,9%. |
Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad
anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Pela primeira vez, o
levantamento apresenta as informações detalhadas sobre o mercado
de trabalho no Brasil, nas grandes regiões e nos estados.
"Um
terço das 27 unidades da federação marcaram nesse
primeiro trimestre de 2015 a taxa mais alta, desde o
início da série [2012], na taxa marcada inteira, desde
sempre. Houve elevação da taxa de desocupação de várias
regiões. Você tem aumento da desocupação, que é
superior, em termos proporcionais ao aumento da
ocupação. Em comparação com janeiro, fevereiro e março
de 2014, houve elevação mesmo. Mas quando você compara
com outubro, novembro e dezembro, é natural estar mais
elevado, isso é sazonal”, disse coordenador de
rendimento e trabalho do IBGE, Cimar Azeredo.
De acordo
com o IBGE, a população desocupada cresceu 23% em
relação ao trimestre anterior e 12,6% em relação aos
três primeiros meses de 2014. |
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DIFERENÇAS POR
GÊNERO E ESCOLARIDADE
- A Pnad apontou diferenças significativas na taxa de
desocupação entre homens e mulheres. No primeiro trimestre, a
taxa ficou em 6,6% para os homens e 9,6% para as mulheres.
A pesquisa
mostrou também que o desemprego para quem tem ensino médio
incompleto é maior entre todos os grupos, chegando a 14%. No
caso de quem tem ensino superior incompleto, o índice foi de
9,1% e para aqueles com nível superior completo, atingiu 4,6%.
*Com
informações do G1/Economia
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