visitas casa a casa pelos
agentes comunitários de saúde e equipe de controle de vetores, num total
de 7.000 visitas mensais, além de trabalho de conscientização junto a
escolas, igrejas e comunidades. O trabalho de vistoria em pontos
estratégicos e imóveis especiais (borracharias, logradouros), é
realizado quinzenalmente de acordo com as normas da SUCEN e, por ano são
recolhidas aproximadamente 130 toneladas de pneus inservíveis.
“Inclusive num ponto muito citado que é o antigo Nosso Clube, as visitas
são feitas até três vezes por semana. Já não há mais água parada das
piscinas e o local recebe aplicação de larvicidas; é preciso dizer
também que até o presente momento nunca foi encontrada nenhuma larva ou
foco do mosquito da dengue lá”, explicou a diretora de saúde, Luiza de
Cássia Tinelli. O
arrastão de limpeza também está sendo providenciado pela administração
pública, o qual, superados os trâmites licitatórios, está previsto para
acontecer a partir da segunda quinzena de março. Nesta segunda-feira, 2,
a equipe de saúde reuniu-se com membros do Sultões Moto Clube, para a
elaboração de um projeto de conscientização que deverá acontecer durante
uma semana inteira, visando a mobilização de toda a população. A
mobilização deverá envolver também os alunos da rede municipal de
ensino.
“Nossa equipe
está trabalhando, está realizando as nebulizações, as visitas, o
trabalho de conscientização. A Vigilância Sanitária está
notificando e autuando proprietários de terrenos para a devida
limpeza, mas nós também temos que contar com a colaboração da
população. Infelizmente, apesar de todo o conhecimento acerca do
mosquito e da doença, ainda são encontrados por nossos agentes,
focos e larvas do Aedes nos quintais de residências
particulares. É uma situação preocupante, pois vejamos, somente
um mosquito contaminado, pode picar até 350 pessoas. É preciso
estar em alerta e tomar todas as medidas necessárias”, alertou
Luiza.
Dentre as ações de prevenção contra o mosquito da dengue,
destaca-se o combate aos focos de acúmulo de água, locais
propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para
isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos
plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de
plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d'água, tambores,
latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. |
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“É preciso ficar atento,
por exemplo, com reservatórios de geladeiras, vasos de plantas, com
hortas e tudo que puder acumular água. O uso de repelentes também é
indicado”, esclareceu a diretora de saúde.
USO DO 'FUMACÊ' DEPENDE
DE ANÁLISE DA SUCEN -
Muito se tem questionado sobre o porque da Prefeitura ainda não ter
realizado o “fumacê”, como acontecia antigamente. Hoje o uso deste
recurso está proibido pela Sucen (Superintendência de Controle de
Endemias), órgão do Governo do Estado de São Paulo.
De acordo com a Sucen, a
emissão daquela fumaça é prejudicial à saúde humana, à fauna e à flora e
seu uso só pode ser liberado em casos comprovados de epidemia.
Descalvado, apesar dos casos confirmados e de acordo com a Sucen, ainda
não se enquadra. A Sucen só analisará a possibilidade de aplicar o
“fumacê” se o número de pessoas afetadas pela doença ultrapassar a casa
dos 200 casos.
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