esse processo de
migração para o completo êxito da natureza. Ao que tudo indica
teremos uma boa piracema no ano que vem", afirmou Sussel.
REDUÇÃO DE
QUEIMADAS
- A chuva inesperada também favorece a terra às margens do rio e
a vegetação, protegendo a mata de um inimigo típico dessa época.
"Com o solo úmido, o índice de queimadas é menor, o que favorece
a fauna e a flora", explicou o biólogo Edson Machado.
Para o pescador
Durval Francisco, entretanto, a cheia do rio não é tão
favorável. "Para quem pesca fica ruim porque nessa época a
pescaria tem que ser rio baixo e água limpa e ele está cheio e
sujo. Por outro lado, o bom é que adianta a subida do peixe,
então vamos começar a pegar mais cedo este ano", disse.
ESTIAGEM
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Em
outubro de 2014, o rio chegou ao seu pior nível em 50 anos,
com apenas 20% do volume esperado para a época, e deu lugar a um
mar de pedras. Onde antes corria muita água era difícil achar
até mesmo uma poça.
A falta de chuva
ameaçou a piracema no local e colocou em risco de extinção 14
espécies. Como o nível da escadaria chegou a ficar muito baixo,
os peixes não conseguiam subir o rio.
Mas em novembro
a situação começou a mudar. O mês registrou 223 milímetros de
chuva e aumentou em cerca de 60 centímetros o nível do Mogi
Guaçu. O aumento na vazão permitiu a passagem dos grandes peixes
e a desova, o que facilitou a piracema.
*Fonte:
G1/São Carlos (Foto: Felipe Lazzarotto)
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