seguidores pelo
retorno do religioso. Conhecido por fazer ‘curas’, o missionário
chegava a reunir nove mil pessoas em suas missas.
“Quando nós somos
fieis a Deus, Ele também tem seu tempo e a sua hora certa.
Graças a Deus a coisa vai caminhando para que eu possa continuar
aqui às segundas-feiras nas nossas celebrações das missas”,
disse o padre.
CONGREGAÇÃO DIZ
QUE TRANSFERÊNCIA ESTÁ MANTIDA
- A Congregação da qual o padre faz parte informou na manhã de
hoje, terça-feira (25) que a transferência dele já foi
solicitada e que ele está desrespeitando a ordem passada. Caso
ele continue em Rio Claro, será por opção própria e se isso
ocorrer, será proibido de celebrar missas.
O anúncio do
padre gerou comoção na igreja. Apesar de manifestar o seu
desejo, o religioso não estipulou a data de quando voltará a
atuar definitivamente. “Primeiro quero resolver todos os
detalhes para não cair nas vezes dos mesmos erros. Esta semana
temos uma reunião para colocar esses detalhes do que deve ser
mudado para nós continuarmos o nosso trabalho aqui na
comunidade”, declarou.
Na quinta-feira
(27), o superior da Ordem da Congregação dos Claretianos, Marco
Loro, estará em Rio Claro para uma coletiva de imprensa com o
objetivo de explicar a situação do padre.
HISTÓRICO
- Gaúcho, o padre Jocelir vive em Rio Claro há 13 anos e aos
poucos atraiu uma multidão para suas missas. Durante seu último
sermão, que está disponível no YouTube, relembrou que sua
primeira missa atraiu 14 pessoas.
Há quatro anos
precisou erguer um novo local para abrigar seus seguidores. A
igreja Nossa Senhora do Caravaggio foi construída em oito meses,
com ajuda dos fiéis. As missas aconteciam sempre às
segundas-feiras, quando atraíam até nove mil pessoas, e às
sextas, com um público de cinco mil fiéis.
Em 2003, foi
investigado por ser suspeito de agredir uma mulher e uma
adolescente. Segundo a Polícia Civil, um caso foi arquivado e o
outro corre em segredo de Justiça.
*Com informações
do G1 São Carlos/ Araraquara
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