de Araraquara, um
ponto de referência da cidade, e ele queria que eu desse
correto, rua e número, mas qualquer policial da cidade precisa
saber onde é a Câmara, porque se não souber o problema é maior”,
afirmou.
Depois de passar os dados para o atendente, ela recebeu uma
ligação de outro policial, de Araraquara, querendo confirmar as
informações e ter mais detalhes.
“Ele ligou para
confirmar as características físicas dos dois suspeitos. Eu
tentei passar isso para o policial que me atendeu em Ribeirão
Preto, mas ele me disse ‘eu te pergunto e você responde’ e no
fim eram dois homens, um branco um negro, de camiseta branca e
calça jeans”, relatou. Para a jornalista, essas informações não
seriam suficientes. “No Centro da cidade deviam ter milhares com
essas características, e eu tinha mais informações para dar”,
contou.
Central de atendimento
- Até o ano passado, as ligações feitas da região para o 190
eram atendidas por uma central em Araraquara. Em julho de 2013,
passaram para Ribeirão Preto, a 90 quilômetros. O centro de
operações atende 7,3 mil ligações por dia, de 36 cidades. Deste
total, 14 são da região, entre elas, além de Araraquara, estão
São Carlos, Porto Ferreira, Descalvado, Dourado, Américo
Brasiliense e Ibaté. O atendente cadastra a informação e
direciona os dados de volta para a cidade da ocorrência e só
depois disso, as viaturas são acionadas.
Uma comerciante
que não quis se identificar é uma das pessoas que já precisaram
ligar para o 190 e reclama do serviço. O entregador de lanches
que trabalha para ela tinha acabado de ser assaltado em uma rua
do Parque São Paulo e ela tentou ligar sete vezes. “Ligamos e
não atenderam, o serviço estando em outra cidade dificulta
porque não é eficiente”, comentou.
*Com informações do G1/São
Carlos
|