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Uma menina de 10 anos ficou ferida com hematomas nas costas após ser jogada por
um estagiário em um latão de lixo por sugestão de uma professora, em
Pirassununga. As informações constam no boletim de ocorrência por lesão corporal
registrado pela avô da criança na noite de segunda-feira (6). A Prefeitura
afirmou que os envolvidos no caso serão demitidos.
O caso aconteceu na
sede da Associação Beneficente Alda Miranda Matheus (AMMA), na
área rural da cidade. O projeto educacional, que atende 450
crianças, mantém uma parceria com a administração municipal, que
repassa uma verba para a instituição para alimentação e cede os
estagiários, informou a prefeita Cristina Batista (PDT). |
A professora, que trabalha há sete meses no local, estava
abalada e disse que tudo não passou de uma brincadeira e que a
intenção não era agredir a criança. Já o estagiário também
confirmou de que tratava-se apenas de uma brincadeira e que ele
não teria jogado a menina, apenas a colocado, e logo em seguida
já a teria retirado do lixo. Ele afirmou que ela saiu andando
normalmente sem ferimentos.
O CASO
- Segundo o boletim de ocorrência, a menina saía do banheiro da
unidade quando ouviu uma conversa entre a professora e o
estagiário sobre o que fazer com a aluna. A professora respondeu
que era para ele jogá-la no lixo, o que foi feito. A menina
sofreu um hematoma nas costas e precisou ser levada ao
pronto-socorro da cidade, onde foi medicada e liberada.
A avó dela, a
costureira e faxineira Cleusa Dias Queiroz Moraes, disse que foi
orienta pelo médico a registrar o B.O. Após a punição dos
envolvidos, ela foi à delegacia nesta terça-feira (7) retirar a
queixa. Para ela, o que aconteceu foi uma brincadeira de mal
gosto.
"A diretora do
local me procurou e tomou as providências para que não aconteça
com outras crianças. Recebi muito apoio e em nenhum momento se
recusaram a dar qualquer tipo de apoio. Conheço a AMMA e sei que
é uma entidade séria. Foi uma fatalidade, em qualquer lugar
poderia acontecer", disse.
Segundo ela,
essa foi a primeira vez que teve problema com a entidade. "Tenho
uma filha de 26 anos, um sobrinho e outro neto, que também
participaram dos projetos. Minha neta gosta da escola e eu
também, preciso que ela continue na associação porque dependo do
local para deixá-la e poder trabalhar", relatou.
*Com
informações do G1/São Carlos - Foto: Marlon Tavoni
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