insegurança, vizinhos
temem que as piscinas do espaço e o mato alto levem à proliferação de insetos
como mosquitos da dengue. A Prefeitura diz que não há criadouros e que o espaço
será limpo na próxima semana. O representante da entidade não foi localizado.
"A região em volta do clube
já tem 10 casos confirmados da doença e há outras pessoas esperando
resultado. A Prefeitura afirma que a vigilância epidemiológica vai ao
local, mas de onde vêm esses casos, então? Acredito que de lá", afirmou
uma moradora.
Ela também reclamou da
insegurança no bairro desde que o antigo clube passou a ser ocupado por
moradores de rua. "Eles mexem com a gente, saem de madrugada para
recolher material reciclável e passam gritando", contou.
Por conta dos problemas,
ela afirmou que entrou em contato com a ouvidoria, mas nenhuma medida
foi tomada. "Dizem que não podem fazer nada porque o clube tem diretoria
e associados, é particular, mas eles não têm o direito de invadir",
opinou. Para ela, o grupo é o mesmo que ocupou a Praça do Lago em 2013,
quando houve um
caso de morte por afogamento.
PREFEITURA - A
Prefeitura afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os
agentes de controle de vetores estão indo ao clube desativado três vezes
por semana e que não localizaram nenhum foco do mosquito da dengue.
Ainda assim, conseguiram autorização e, na quarta-feira (11), esvaziaram
as piscinas do local. Quanto ao mato, a administração informou que ele
será cortado na próxima semana, quando também será retirado o entulho.
Sobre a insegurança, a
Prefeitura alegou que o albergue Santa Lúcia disponibiliza, de forma
temporária, pernoite, banho e alimentação e que o município oferece
passagens para que os andarilhos voltem para suas cidades de origem, mas
eles não aceitam. O atendimento no Centro de Referência de Assistência
Social (CRAS) também é rejeitado. Afirmou ainda que, como a cidade não
possui Guarda Municipal, o reforço na vigilância fica por conta da
Polícia Militar, que faz rondas frequentes.
A administração disse
que já houve a tentativa de uma parceria e a proposição de projetos para
o espaço, mas as iniciativas não ganharam força devido à necessidade de
investimento e às dívidas acumuladas pelo clube.
Por fim, em Prefeitura
afirmou que "não está alheia à situação e compartilha das mesmas
preocupações da população local" e que todos - Executivo, Legislativo,
Judiciário, representantes da diretoria, associados e cidadãos -
precisam se juntar para reverter o abandono.
*Com informações do
G1/São Carlos - Fotos: Mário Zambelli e Facebook
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