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De acordo com
levantamento do ICTQ (Instituto de Ciência, Tecnologia e
Qualidade) – entidade de iniciativa privada com atuação
exclusiva no mercado farmacêutico –, 76,4% da população
brasileira fazem uso de qualquer tipo de medicamento a partir da
indicação de familiares, amigos, colegas e vizinhos. O estudo
revelou outro dado alarmante: 32% chegam a aumentar a dose
desses itens, por conta própria, para potencializar os efeitos
terapêuticos.
Para a farmacêutica
Rebeca Furquim, que atua no InORP (Instituto Oncológico de
Ribeirão Preto), os motivos pelos quais as pessoas se
automedicam podem ser diversos, desde dificuldades de acesso a
prestadores de |
serviços de saúde até pelo
simples fato de repetir uma experiência que deu certo anteriormente.
“Quem adota essa prática corre muitos riscos. Camuflagem de doenças mais
graves, interações medicamentosas – potencializando, inibindo ou
anulando o efeito de outros remédios – e até morte por intoxicação são
algumas das possíveis consequências”, alerta a especialista.
Rebeca ressalta que somente
um profissional de saúde pode avaliar a necessidade do tratamento. “As
pessoas que se automedicam podem estar fazendo uso inadequado do
fármaco, ingerindo ou aplicando doses acima ou abaixo do indicado, entre
outros problemas”, completa.
Segundo a Abifarma
(Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas), todo ano, são
registradas cerca de 20 mil mortes, no país, devido à automedicação.
*Colaborou:
Milagre do Verbo Agência de Comunicação
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