"Foram encontrados vários arquivos de vídeo de de pedofilia, o que
configurou estado flagrancial do conduzido", afirmou o delegado da PF em
Ribeirão Preto (SP), Jackson Gonçalves.
Monitorado pelo Google
- De acordo com o delegado, as investigações começaram em 2013, depois
de denúncias do Google.
"O Google fiscaliza e
descobre os arquivos de pedofilia na internet, depois disso encaminha
para a Polícia Federal através de uma cooperação internacional onde é
feita a descoberta dos IPs [protocolos de acesso à internet] de onde
partiram as conexões", explica.
Após rastrear o IP
em Barretos, os agentes passaram a monitorar as conexões do usuário
suspeito e obtiveram autorização judicial para realizar as buscas nesta
segunda-feira, trabalho que resultou na apreensão de um laptop, de um
telefone celular e de um tablet na casa do suspeito.
Durante a operação ele
foi autuado em flagrante por posse de pornografia infantil, crime que
pode resultar em até quatro anos de prisão.
No entanto, segundo o
delegado, também há evidências de que o homem divulgou o material, crime
que pode gerar mais seis anos de detenção, segundo o ECA.
"Ele foi autuado pelo
artigo 241-b do ECA, que é a posse do material de pedofilia, e há
veementes indícios de que ele tenha participado da divulgação, que é o
artigo 241-a do ECA. Tanto é que nesse caso nem foi arbitrada fiança",
afirma o delegado.
Na carteira do
empresário, também foram encontradas fotos de crianças que levantam
suspeitas, diz Gonçalves.
"Ele carrega com ele
fotografias de crianças que alega que são de amigos, sobrinhos ou primos
de muito tempo atrás que hoje já são adultos. Foram 17 fotos que estavam
na carteira dele, situação bastante estranha."
*Fonte e foto:
G1/Ribeirão Preto
|