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				O projeto de lei nº 
				10/2013 que previa a recomposição dos subsídios (salários) do 
				prefeito, vice e secretários municipais foi rejeitado por 
				unanimidade pelos Vereadores, em votação realizada na última 
				segunda-feira, 20. 
				
				Tramitando na 
				Câmara desde o dia 29 de abril, o projeto previa uma 
				recomposição salarial das autoridades em questão de 6,03%, 
				provenientes do índice oficial de inflação, o INPC (índice 
				Nacional de Preços ao Consumidor), correspondente ao período de 
				janeiro a dezembro de 2.012.  | 
			
			
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				De acordo com informações no setor de Recursos Humanos da 
				Prefeitura Municipal, atualmente o salário do prefeito é de R$ 
				14.046,82; o do vice é de R$ 5.618,73 e, dos secretários 
				municipais R$ 6.435,00, todos esses valores brutos. Caso o 
				aumento fosse aprovado, os subsídios passariam ao montante de R$ 
				14.893,84 do prefeito; R$ 5.957,54 do vice e, R$ 6.823,40 dos 
				secretários municipais. 
				
				A matéria em 
				questão recebeu pareceres contrários das duas principais 
				comissões permanentes da Câmara responsáveis pelas análises dos 
				projetos: a de Justiça e Redação e, a de Orçamento e Finanças. 
				
				Justificando o seu 
				voto contrário, o presidente da Comissão de Justiça e Redação, 
				vereador Luiz Carlos Vick Francisco (MD) esclareceu que não era 
				o caso da recomposição salarial dos referidos agentes políticos, 
				uma vez que tanto o prefeito (interino) quanto os secretários 
				municipais  - já que a cidade não dispõe de um vice-prefeito -, 
				assumiram  seus cargos há apenas cinco meses, ou seja, não 
				tiveram perdas salariais. 
				
				“Recomposição 
				salarial se dá para as categorias que tiveram perdas decorrentes 
				da inflação de um determinado período, geralmente calculadas 
				dentro de um ano. O prefeito e os secretários assumiram há 
				poucos meses, não tiveram perda alguma, por isso não é o caso de 
				aprovarmos a recomposição em questão”, esclareceu Vick. 
				
				Edevaldo Guilherme 
				(PMDB), por sua vez, também membro da Comissão de Justiça e 
				Redação, disse que seu voto era contrário, pois além de não 
				haver justificativa para a recomposição, ressaltou que o salário 
				pago aos agentes políticos de Descalvado está acima da média do 
				que é pago em cidades da região, não havendo a necessidade do 
				aumento, principalmente pela situação política que vivencia o 
				município. 
				
				Todos os demais 
				vereadores acompanharam o entendimento dos parlamentares e, uma 
				vez rejeitado por unanimidade, o projeto já foi arquivado pela 
				Câmara Municipal.  |