O aposentado Luiz Antonio Lemes ainda guarda o jornal do dia em 
				que ele nasceu de novo. Em 11 de janeiro deste ano, ele ia com a 
				família para uma festa de casamento. A fumaça de uma queimada na 
				beira da Rodovia Washington Luis (SP-310) atrapalhou a 
				visibilidade, o que causou um engavetamento de sete veículos.
				Lemes estava 
				dirigindo um carro que entrou embaixo de um caminhão e ficou 
				completamente destruído. Os noivos que vinham no carro de trás 
				foram socorridos com ferimentos leves. “Ninguém acreditou que eu 
				estava vivo”, contou. 
				O aposentado 
				lembrou que se ele o filho que viajava no banco do passageiro 
				estivessem sem o cinto provavelmente não estariam vivos. 
				“Certamente eu teria voado e batido a cabeça na carroceria do 
				caminhão e a gravidade do acidente seria maior”, disse. 
				Segundo o 
				tenente Polícia Rodoviária Nelson Leite Carrigio, é comum os 
				passageiros que andam no banco de trás não usarem o cinto, o que 
				é muito perigoso. Para ele, falta conscientização dos riscos e é 
				necessário que o motorista exija que todos os passageiros usem o 
				cinto. 
				“O passageiro 
				acredita que estando no banco de traseiro está protegido, mas 
				acaba se machucando e ferindo quem está no banco da frente”. 
				explicou. 
				*Fonte: G1/São Carlos - Foto:
Felipe Lazzarotto 
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