| 
				o aumento, com 0,5% 
				em 2015 e 0,5% em 2016. 
				A mudança terá um 
				impacto de R$ 3,8 bilhões aos cofres do governo federal, sendo 
				R$ 1,7 bilhões em 2015 e mais R$ 1,7 bilhões em 2016 
				aproximadamente, de acordo com Márcia Moura, consultora de 
				Orçamento da Câmara. O valor é uma estimativa. Não é possível 
				definir exatamente o custo, pois o cálculo depende da 
				arrecadação da União, que varia de ano a ano. 
				Apesar do 
				impacto fiscal aos cofres da União, o governo saiu vitorioso 
				nesta votação, pois conseguiu aprovar o aumento de 1%. A CNM 
				(Confederação Nacional dos Municípios) queria um aumento ainda 
				maior, de 2%. A Câmara decidiu votar a matéria após costurar 
				acordo entre os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e 
				Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) e presidente da 
				Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O governo sofreu na 
				semana passada uma derrota na Casa com a derrubada de um decreto 
				presidencial que sobre conselhos populares. 
				"Isso para nós é 
				importante, é pelo menos estruturante. Os prefeitos terão mais 
				liberdade para usar os recursos na saúde e na educação e o 
				aumento permite respeitar melhor a lei de responsabilidade 
				fiscal. Não resolve o problema dos municípios, mas ameniza um 
				pouco", afirmou Paulo Ziulkoski, presidente da CNM. 
				O texto já foi 
				aprovado pela Senado Federal. Como a matéria só foi aprovada em 
				primeiro turno na Câmara, ainda precisa ser aprovada em segundo 
				turno antes de ser promulgado. Há um prazo de cinco sessões 
				legislativas antes de a PEC ser pautada para ser votada em 
				segundo turno. 
				A proposta foi 
				aprovada com 367 votos; eram necessários 308 para a matéria 
				passar na Casa. 
				Esta PEC é uma 
				das pautas que foram negociadas entre as lideranças partidárias 
				para ser votada nesta semana. Não houve acordo para se votar a 
				PEC do Orçamento Impositivo, outra pauta que teria impacto no 
				orçamento da União. 
				"A votação é 
				consensual e tem apoio da bancada do governo e da oposição sem 
				obstrução", disse deputado Mendonça Filho, líder do DEM na 
				Câmara. 
				FÔLEGO PARA OS 
				MUNICÍPIOS 
				- Com a aprovação da PEC que permitirá o aumento do repasse do 
				FPM aos municípios brasileiros, as Prefeituras poderão ganhar um 
				pequeno fôlego no seus orçamentos, já que a queda no repasse do 
				recurso, aliada à queda de repasse na principal fonte dos 
				municípios, o ICMS, vem impactando negativamente nos cofres de 
				todos as cidades do país. 
				Na semana 
				passada, 
				
				
				uma 
				reunião realizada pela Prefeitura Municipal de Descalvado e a 
				Associação Comercial e Industrial (ACID), 
				discutiu junto aos empresários locais a situação financeira do 
				Poder Público Municipal. 
				Os dados foram 
				apresentados pelo consultor Antônio Moreno, sócio-diretor da 
				empresa GEPAM  - especializada em auditoria de gestão e 
				assessoria nas áreas financeira, contábil e administrativa, com 
				a qual a Prefeitura mantém contrato. Com gráficos e 
				tabelas, Moreno abordou os impactos negativos das quedas em 
				arrecadações do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), e 
				destacadamente do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias 
				e Serviços) a partir de 2009 o que vem gerando uma certa 
				dificuldade, já que o tributo é a maior fonte de arrecadação da 
				Prefeitura. Além disso, foram apontados a inflação de 6,70% do 
				período, o aumento constante dos custos e as novas atribuições 
				da municipalidade sem fontes de custeio, o aumento dos 
				compromissos como, por exemplo, com as contrapartidas 
				governamentais (no caso de uma obra ou projeto destinado pelos 
				governos Estadual ou Federal, geralmente o município arca com 
				uma contrapartida), a crescente dívida ativa com o não pagamento 
				de água e IPTU dentre outros tributos, a judicialização da saúde 
				(compras de medicamentos por ordem e força da justiça) e por 
				fim, a anulação da compensação dos tributos do INSS – caso este 
				que está sendo julgado na justiça e não há no momento uma 
				decisão que afirme que no caso de Descalvado foi legal ou não. 
				*Com 
				informações do UOL Política 
   |