A Polícia Ambiental já começou a fiscalização para punir quem
pesca nesta época. “Existe uma intensificação na fiscalização,
principalmente em áreas onde ocorre a maior parte da desova dos
peixes”, explicou o tenente da Polícia Ambiental, Diogo Araújo.
A Polícia
Ambiental, contudo, acredita que a piracema não será afetada
pela estiagem. “Agora começou um período chuvoso e o nível dos
rios começou a subir, então acredito que a reprodução dos peixes
não será prejudicada”, disse o tenente.
PESCA COM
RESTRIÇÕES
- Mesmo com a piracema a pesca de barranco é permitida em alguns
rios da região. Nos rios Mogi e Sapucaí, a atividade poderá ser
feita apenas com varas de bambu ou caniço. A pesca esportiva
para espécies nativas também é permitida.
No caso dos
peixes exóticos existe uma ressalva. O pescador pode levar para
casa até dez quilos de peixe.
No rio Pardo,
porém, todo tipo de pesca está proibido até o dia 28 de
fevereiro de 2015, quando termina a piracema.
“No Pardo nenhum
tipo de pesca está liberada. Nos outros rios é possível, mas os
pescadores precisam se atentar para as regras: no caso da
esportiva é obrigatório devolver o peixe ao rio”, disse o
tenente Diogo.
Quem desobedecer
as regras irá responder por crime ambiental. Para se ter uma
ideia, dez quilos de peixes nativos renderiam uma multa de quase
R$ 1 mil.
“O valor para
este caso é em torno de R$ 900. A autuação pode ir de uma
simples advertência até uma multa que pode variar dependendo da
quantidade de peixes apreendidos”.
CONFIRA O QUE
PODE E QUE NÃO PODE
- Nos Rios Mogi Guaçu e Sapucai, a pesca está liberada apenas
com vara de bambu ou caniço; não poderá ser realizada com
embarcações somente no barranco; pesca esportiva de espécies
nativas (lambari, piapara, corimba) está liberada; pesca
liberada para espécies exóticas como: tilapia, bagri african,
curvina e tucunaré
No Rio Pardo
nenhum tipo de pesca poderá ser realizada. O pescador que for
flagrado pescando durante a piracema terá seu equipamento
apreendido e ainda responderá por crime ambiental.
Denúncias podem
ser feitas por meio do telefone (19) 3582-2815.
Fonte:
Polícia Ambiental
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