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				Uma onça parda apareceu no quintal de uma casa no Jardim São Vicente, em Santa 
Rita do Passa Quatro, na manhã desta quinta-feira (6). A moradora havia acabado 
de acordar, quando viu o bicho no fundo da residência e acionou a Policia 
Militar. Próximo ao local, existe uma área de vegetação. 
				A aposentada Neusa 
				Dias ficou assustada com a situação. "Minha cachorra latia sem 
				parar, ela estava bem furiosa, ela até rosnou para mim, depois 
				começou correr no alambrado e se escondeu. Foi quando vi a 
				onça", contou a aposentada. 
				A casa fica 
				perto de uma área de vegetação, mas a moradora não  | 
			
			
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				faz ideia como o 
				animal pode ter entrado. "Não tem buraco. Minha casa é toda 
				cercada. Ela deve ter pulado o alambrado. Acho que com fome, por 
				isso foi perto das galinhas", disse. 
				A onça foi parar no 
				galinheiro, tentou sair, mas ficou presa. Por isso ficou 
				agressiva. "Nós preservamos o local até a chegada da Polícia 
				Ambiental, mas com o tempo ela acabou escalando e foi sentido 
				mata", contou o cabo da Policia Militar Anselmo Correa. 
				FALTA DE 
				EQUIPAMENTO 
				- A Policia Ambiental não conseguiu capturar a onça porque não 
				tinha equipamento especializado. "Por se tratar de um animal de 
				grande porte necessita ser feita a sedação e esse controle do 
				medicamento é feito por um veterinário. Então, acionamos uma 
				equipe de Jundiaí, que é especializada na captura de felinos e 
				estávamos aguardando a chegada deles para fazer a contenção de 
				maneira correta. Mas, como ela escapou, voltou para o próprio 
				habitat, já que vive em um raio de 70 quilômetros”, explicou o 
				sargento da Policia Ambiental, Marcelo Ferreira. 
				
				OUTRO CASO - 
				Em agosto deste ano, 
				
				uma onça 
				ferida apareceu no 
				Jardim José Gomes, em Porto Ferreira. O felino estava circulando 
				pelo local quando se assustou com cachorros e subiu em uma 
				árvore. 
				 
				O Corpo de Bombeiros foi acionado e teve trabalho para conseguir 
				sedar o animal. O resgate contou com o apoio de veterinários e 
				voluntários da ONG Mata Ciliar, de Jundiaí, e demorou sete horas 
				para ser concluído. 
				Após se 
				recuperar, o animal foi solto 13 dias depois na mata preservada 
				de uma fazenda de Santa Rita do Passa Quatro, região de origem 
				da espécie. 
				*Com 
				informações do G1/São Carlos - Foto: Patricia Zamprogno 
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