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				O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS-QN) que é cobrado no valor 
dos pedágios repassou mais de R$ 16 milhões a 10 Prefeituras da região de São 
Carlos, em 2013. A arrecadação do imposto sobre a tarifa dos pedágios foi 10% 
maior do que em 2012, quando os repasses somaram R$ 14,4 milhões. A cidade de 
São Carlos (SP), com alíquota de 5%, foi a que mais arrecadou e recebeu o valor 
de R$ 3,6 milhões.  Segundo a secretaria da Fazenda de São Carlos, o valor 
arrecadado é divido em várias áreas do município. 
				Os municípios podem 
				usar este dinheiro em diversas áreas, como saúde, questões 
				sociais e até infraestrutura.  | 
			
			
				
				 
				O recolhimento do imposto é proporcional. A cidade que tem um 
				trecho de rodovia maior recebe mais. Para isso, existe uma 
				legislação federal que regulamenta o valor mínimo e o máximo, 
				que compete e garante que o poder público fixe a alíquota. Todo 
				valor proveniente de tributos, que são arrecadações do 
				município, como ISS, IPTU, o ITBI, são todos revertidos para o 
				orçamento municipal.
				DESCALVADO 
				- A praça de pedágio instalada na Rodovia SP-215, no trecho 
				compreendido entre os municípios de Descalvado e Porto Ferreira, 
				rendeu aos cofres públicos municipais o montante de R$ 
				450.808,00 durante o ano de 2013, segundo os dados fornecidos 
				pela ARTESP, que é a Agência Reguladora dos Transportes no 
				estado de São Paulo. Se comparado com 2012, quando foram 
				arrecadados R$ 418.030,82, o aumento na arrecadação do imposto 
				foi de cerca de 7,8%, resultado do maior fluxo de veículos. 
				
				RECLAMAÇÕES 
				- Para muitos motoristas, a rotina de viagens custa caro no fim 
				do mês. “A gente viaja todo dia, saímos de São Carlos para Rio 
				Claro e temos um custo em torno de R$ 440 somente em pedágio“, 
				contou um usuário de uma rodovia da região. 
				Outros motoristas que pagam pelo pedágio reclamam que o valor nem sempre retorna 
em um serviço público de qualidade. A empregada doméstica Noemia Lopes não está 
feliz com a situação. “Precisam investir nas merendas das crianças, e arrumar 
bastante coisa na cidade”, disse. 
				O operador de 
				máquinas Claudio de Souza também acredita que o dinheiro 
				arrecadado não está sendo bem usado. Nesse período antes da 
				Copa, tem muitos gastos em estádios. A segurança devia ser 
				melhorada, porque um país que não tem segurança para oferecer 
				nem para população brasileira, como vai oferecer para quem vem 
				de fora?”, reclamou. 
				
				
				*Com informações do G1/São Carlos 
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