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				A paralisação dos 
				trabalhadores dos Correios em Pirassununga  completa 10 dias 
				nesta segunda e segue por tempo indeterminado. Segundo a Fentect, 
				federação nacional que representa 29 sindicatos da categoria, a 
				greve tem adesão de trabalhadores da área operacional 
				(carteiros) e ocorre parcialmente em diversos estados do país. A 
				Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) contesta os 
				dados dos sindicalistas. 
				Em nota, a ECT 
				afirma que "os Correios em todo o Brasil estão funcionando 
				normalmente com 95,35% do efetivo total da empresa trabalhando, 
				o que corresponde a 119.591 empregados.   | 
			
			
				
				 
				Nas localidades onde há paralisação, os Correios implantaram 
				plano de contingência e estão garantindo o funcionamento normal 
				das atividades".
				A greve foi 
				decretada porque, segundo a Fentect, a empresa descumpriu 
				decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em julgamento de 
				dissídio coletivo realizado em outubro de 2013, sobre a 
				manutenção do plano Correios Saúde. 
				Segundo os 
				sindicalistas, no dia 1º os trabalhadores foram comunicados 
				oficialmente da mudança do plano para o Postal Saúde. Com o 
				Correios Saúde, todos os trabalhadores, independentemente do 
				cargo, têm o mesmo tipo de cobertura no plano e não pagam 
				mensalidade, mas um pagamento compartilhado – que varia de 10% a 
				20%, dependendo do salário – somente quando utilizam o convênio. 
				A Fentect afirma que, com a alteração para o Postal Saúde, os 
				trabalhadores passarão a pagar uma mensalidade para utilização 
				do convênio médico, o que, na visão da entidade, acabaria com o 
				princípio de isonomia.
				
				*Com informações da Difusora Pirassununga 
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