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O número de multas para caminhoneiros que circulam com a carga descoberta
cresceu 189% em maio de junho deste ano em relação ao mesmo período do ano
passado, segundo levantamento feito pela Polícia Rodoviária em estradas de 202
cidades do interior de São Paulo. O desrespeito à lei pode causar acidentes e,
para inibir a prática, a polícia também está fiscalizando no período noturno.
Segundo o
levantamento, entre maio e junho de 2013 foram 412 autuações,
contra 1.192 deste ano. O Conselho Nacional de Trânsito
determina que o veicule esteja equipado com lonas ou telas para
que a carga não caia |
na pista. A multa
para quem andar sem proteção é de R$ 127,69 e cinco pontos na
carteira. Além disso, o veículo também pode ser retido.
Diariamente é
possível flagrar vários exemplos de caminhões viajando com a
carga desprotegida nas estradas da região. Na Rodovia Comandante
João Ribeiro de Barros (SP-255) por exemplo, que liga Araraquara
a Jaú, é possível encontrar uma grande quantidade de cana
espalhada na pista, sinal de que os caminhões que transitam pela
rodovia não utilizam a proteção adequada. “Toda carga perigosa
precisa ser protegida com o equipamento correto. A cana é uma
carga que é transportada totalmente a granel, por isso os
caminhões precisam prender essa carga. Um simples pedaço de cana
pode quebrar um pára-brisa e provocar um acidente de
proporções”, explicou o especialista em trânsito José Bernardes
Felex.
FISCALIZAÇÃO
- De acordo com a Polícia Rodoviária, o número de veículos
aumentou assim como as abordagens. “De 2013 para 2014 houve um
aumento significativo na aquisição de veículos por parte das
usinas e houve também um aumento da fiscalização por parte do
policiamento rodoviário”, disse o capitão César Cardeal.
Já o
especialista em trânsito ressaltou que, apesar de saber da
regra, muitos motoristas ainda insistem em desrespeitar. “Muitas
vezes ele acha que não contribui com nada. O negócio é sair e
chegar e não proteger ele e os outros que poderão receber a
carga que se soltar”, disse Felex.
*Com
informações do G1/São Carlos
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